domingo, 18 de julho de 2010

Biologia: AIDS

 Por Manoela Mayrink

Os assuntos da atualidade são muito perguntados nas provas de vestibular, associados a conteúdos vistos em sala de aula. Por isso, é sempre bom estar atento. No post de hoje vamos falar um pouco sobre a AIDS, que pode cair em redações, questões de biologia, etc.

A AIDS é uma das doenças que mais assusta o mundo, principalmente pelo fato de ainda não ter cura. Não há remédio e nem vacina que possa impedir o contágio. A sigla significa Acquired Immune-Deficiency Syndrome, que no português é “síndrome da imunodeficiência adquirida”. Com esta doença, o organismo vai perdendo a capacidade de se defender de agentes infecciosos. 

O vírus causador da AIDS é o HIV, Human Immunodeficiency Vírus, que em português significa “vírus da imunodeficiência humana”. Os alvos do vírus são os linfócitos T auxiliadores, que fazem parte do sistema imunológico (aquele que a gente vê nas aulas, os soldados de defesa do nosso corpo). Os principais sintomas da doença são, inicialmente, febre, perda de peso e aparecimento de gânglios inchados (ínguas); dores nas articulações, músculos e garganta; mal-estar geral e aparecimento de manchas vermelhas no corpo. Eles demonstram que o vírus está agindo no sistema de defesa, deixando o paciente mais vulnerável. 

Os primeiros registros de casos da doença foram feitos em 1981, nos EUA. No Brasil, os primeiros casos foram diagnosticados em 1982 e revelados em 1983. Análises do plasma sangüíneo estocado revelaram que a ida do vírus para os EUA e Europa teria ocorrido através de emigrantes africanos nas décadas de 60 e 70.

A AIDS sempre foi ligada a muito preconceito, fato que, infelizmente, acontece até hoje. No início, ela foi diretamente ligada ao homossexualismo. Atualmente, sabe-se que ela pode afetar qualquer pessoa, principalmente pelo sexo sem proteção. Até poucos anos atrás, a maioria dos infectados era de homens (talvez por isso a ligação com o homossexualismo). Hoje o número de casos da doença em ambos os sexos é praticamente o mesmo.

O vídeo abaixo traz depoimentos de pessoas infectadas, mostrando que o preconceito ainda é um problema, mas que é possível ser feliz mesmo com a doença. Ele é parte do documentário “História de todos nós”, do Ministério da Saúde.


Com o aumento de heterossexuais infectados, surge também o problema das mães com a doença. Elas podem transmitir o vírus aos seus filhos na hora do parto ou através da amamentação. E é bom ficar atento de que não é só pelo ato sexual que se pode adquirir a doença. O uso de drogas injetáveis, por exemplo, é um grande disseminador do vírus. A transfusão de sangue também é outra possível forma de transmissão do vírus, embora menos comum. 

A prevenção é simples. O uso de preservativos nas relações sexuais é essencial. Também se deve estar atento para que as seringas e materiais cirúrgicos porventura usados sejam descartáveis ou esterilizados. Ainda deve ser feito um controle rígido sobre os doadores de sangue e órgãos. 

Para mais informações sobre estes e outros assuntos do vestibular, deixo duas dicas: os sites Mundo Vestibular e Uol Educação.

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